sábado, 28 de novembro de 2009

FICAR SOZINHO UM TEMPO AJUDA A CRESCER ...



E TER MAIS SORTE NO AMOR ...
 
 
Existem pessoas que são incapazes de permanecer sozinhas: terminado um relacionamento, logo se envolvem com um outro par. Para elas, a vida tem graça apenas a dois.
 
Pode ser !!!
 
Mas é verdade também que saber viver um período sem cara-metade é experiência que enriquece e consolida a individualidade, aumentando as possibilidades de sucesso na próxima relação.  
 
De repente, ficar sem um par não é sinônimo de incurável solidão e insuportável abandono. Nem precisa transformarse em ávida e imediata busca por novo amor. “Maiores abandonados” fazem isso por causa de sentimento subjetivo de orfandade e desespero. A solidão, porém, pode se converter em rica fonte de crescimento, experiência e renovação. Angústias intensas, porém, prejudicam o bom desfrute do estar só. Muitos homens e mulheres de diferentes idades começaram 2007 sozinhos, após terminar relações que não andavam bem. Mas este não é apenas um momento de tristeza, é também um tempo de cultivo, plantio e esperança. Pois o sentimento de solidão não é causado porque não há alguém do lado, mas por se estar mal acompanhado de si próprio. De fato, a única pessoa com quem não podemos deixar de ter uma boa convivência somos nós mesmos! E, quando não se consegue conviver bem consigo, não há santo amor que cure isso.
 
Por exemplo, quando uma relação realmente chega ao fim, é natural que a pessoa fique confusa, até se flagre sentindo saudade do antigo par, menos por amor e mais por carência e dificuldade de ficar sozinha. Outras assombrações rondam a alma, como o medo de nunca mais conseguir alguém. Mas, se houver paciência, verá que isso é causado por ilusória extensão do sentimento de perda e solidão atual. Separar-se de alguém — mesmo dos que não desejamos mais — provoca difícil e lento sentimento de luto. É necessário um tempo de espera — tempo este que, sabendo usá-lo, pode ser salutar e promissor. Tempo de aprender com os equívocos, de refletir sobre o que deu errado, de autoconhecimento, momento sereno e triste de despedida interna do “ex”, ou da “ex”, o adeus silencioso e subjetivo que, com sorte, será constituído mais de gratidão do que de mágoa.
 
Melhor assim do que continuar algo que não tinha mais sentido, com quem não se amava mais, ou por quem não se era mais amado, ou amada. É melhor ficar um período em “férias” do amor do que logo partir para outras relações apenas porque não se está mais acostumado a ficar só.
 
A vida, afinal, não é uma performance de sucesso o tempo todo. Sofremos revezes e essa é a hora de enfrentá-los com a cabeça no lugar de quem se sabe imperfeito, finito e mortal. Não importa se por acaso a ex-cara-metade, num rompante de fraqueza, artimanha ou vingança, rapidamente passou a desfilar na companhia de outro, ou de outra, numa espécie de jogo arrogante e exibicionista para deleite da platéia. Quem sai de um par e consegue ficar sozinho por um tempo, por ainda não ter ninguém significativo, expressa integridade, caráter e firmeza. É importante nos protegermos do espírito descartável da cultura atual, da obrigação de ser “feliz”, das ilusões mágicas transmitidas pela mídia.
 
Mas há uma diferença entre a solidão criativa e o isolamento melancólico; o luto sadio e o patológico. Ao se ficar só, a hora é de voltar-se para si, para os parentes e amigos, para os próprios interesses e hobbies, não raro vítimas de certo descuido em prol da vida a dois. Quando uma relação termina, ou se outra demora a acontecer, tem-se a chance de um retorno às próprias fontes, um renovado contato com a liberdade e também — por que não? — com a condição solitária da espécie humana. Não no sentido de uma sombria e interminável viagem pelos labirintos sem saída do ser; ou pelas depressões infindáveis e outras experiências igualmente pouco saudáveis. Isso só desvirtua o instante deste pit stop para reabastecimento existencial e retorno posterior às pistas e à corrida da vida. Novos amores estarão à espreita. Caso contrário, o luto pela perda de uma recente relação ou o lamento por uma solidão estão sendo transfigurados por uma parte pouco sadia da personalidade que precisa não tanto de um par, mas, antes, de um psicanalista.
 
por Paulo Sternick*
 
“Odeio quem me rouba a solidão sem em troca me oferecer verdadeira companhia.”
(Nietzche)

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Me desejem Boa Sorte!

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Recomeçar

Recomeçar. Uma palavra que inspira medo e esperança ao mesmo tempo, num sentimento ambíguo tão típico do ser humano.

Recomeçar significa estar exposto aos mesmos erros e perigos já vividos, poder ser enganado novamente, sofrer decepções e todos os riscos que implicam o fazer um novo trajeto. Se a perspectiva for só por esse ângulo, realmente é de se temer o recomeçar.

Ocorre que o medo turva os olhos, restringe horizontes, esconde as oportunidades. Recomeçar é dar uma nova chance à vida, chance de fazer melhor, corrigir erros, aprender, evoluir. Recomeçar é ter uma – ou várias – páginas em branco, esperando que nela escrevamos uma nova história, aquela em que somos os autores e podemos criar cenários e enredos.

Recomeçar como recomeçam as árvores toda primavera, vestindo de verdes os galhos queimados pelo frio o inverno. Recomeçar.

É preciso coragem, força e uma dose de imprudência. Sim, essa imprudência que fazia Santos-Dumont arriscar-se pelos céus, que fez Vasco da Gama atirar-se por mares “nunca dantes navegados”. Imprudência dos amantes que se esquecem do mundo e das convenções em nome do sentimento.

Andar por novos caminhos, conhecer outras gentes, ver novos lugares. “A beleza das coisas e das gentes não está nelas, mas nos olhos de quem vê”, repete Lobato insistentemente ao meu ouvido. E repete ainda a frase que sempre dizia ao Rangel: “A coisa que menos me mete medo é o futuro”. Grande Lobato, você tem razão.

Renascer. Reviver. Reinventar.

Recomeçar.

O caminho está nos esperando.





Achei essas lindas palavras neste blog                        

http://boa-semana.blogspot.com/2007/10/recomear.html

COM O TEMPO ...




Com o tempo... 
Você aprende que estar com alguém só porque esse alguém lhe oferece um bom futuro, significa que mais cedo ou mais tarde você irá querer voltar ao passado...

Com o tempo...
Você se dará conta que casar só porque "está sozinho(a)", é uma clara advertência de que o seu matrimônio será um fracasso...

Com o tempo...
Você compreende que só quem é capaz de lhe amar com os seus defeitos, sem pretender mudar-lhe, é que pode lhe dar toda a felicidade que deseja...

Com o tempo...
Você se dará conta de que se você está ao lado de uma pessoa só para não ficar sozinho(a),com certeza uma hora você vai desejar não voltar a vê-la...

Com o tempo...
Você se dará conta de que os amigos verdadeiros valem mais do que qualquer montante de dinheiro...

Com o tempo...
Você entende que os verdadeiros amigos se contam nos dedos, e que aquele que não luta para os ter, mais cedo ou mais tarde se verá rodeado unicamente de amizades falsas...

Com o tempo...
Você aprende que as palavras ditas num momento de raiva, podem continuar a magoar a quem você disse, durante toda a vida...

Com o tempo...
Você vai aprender que desculpar todos o fazem, mas perdoar, só as almas grandes o conseguem... Você compreenderá que se você ferir muito um amigo, provavelmente a amizade jamais será a mesma...

Com o tempo...
Você se dará conta de que cada experiência vivida com cada pessoa, é irrepetível... E que aquele que humilha ou despreza um ser humano, mais cedo ou mais tarde sofrerá as mesmas humilhações e desprezos, só que multiplicados...

Com o tempo...
Você aprende a construir todos os seus caminhos hoje, porque o terreno de amanhã é demasiadamente incerto para fazer planos... Você compreende que apressar as coisas ou forçá-las para que aconteçam, fará com que no final não sejam como você esperava... Você se dará conta de que, na realidade, o melhor não era o futuro, mas sim o momento que estava vivendo naquele instante...
Com o tempo...
Você aprende que tentar perdoar ou pedir perdão, dizer que ama, dizer que sente falta, dizer que precisa, dizer que quer ser amigo... ...junto de um caixão... ...deixa de fazer sentido...
 
Por isso, recorde-se sempre destas palavras:
"O Ser humano torna-se velho muito rápido e sábio demasiadamente tarde".

Exatamente quando:
"JÁ NÃO HÁ TEMPO!"
 

domingo, 8 de novembro de 2009

AMOR DE PLÁSTICO


Existe um livro interessante que fala à respeito de amor, chama-se Carícia Essencial, baseado nele e nas experiências da vida foi que resolvi escrever esse artigo especial.

O que é o amor?

Poetas, religiosos, filósofos, psicólogos, todos tentam definir o que venha a ser o amor, mas é muito superficial toda essa descrição se não o sentirmos, é muito superficial se nós um dia não chorarmos por este amor, vivenciando-o de maneira real.

Confundimos muito amor com paixão, mas disso não adianta falar, com o tempo vamos descobrir a diferença.  Nos dias de hoje, o amor vem embalado, pronto, hermeticamente fechado, preparado para o uso e depois descartável.
Muito fácil é falar eu te amo, hoje é corriqueiro, antigamente era sagrado, algo especial, até existia um ritual, mas que se perdeu com o tempo.
Hoje as pessoas se conhecem em um minuto e no outro já dizem "eu te amo", é por isso de tantas decepções e tanto sofrimento nos relacionamentos.
As pessoas querem nadar na superfície, não querem mergulhar na profundidade, pois na superfície existe algo que todos podem ter e querem, o sexo, inclusive de maneira rápida e fácil, sem se comprometer.
Nas profundezas nós temos a pérola, que esta bem guardada dentro da concha, uma preciosidade, você tem que ter valor para poder alcançá-la, você precisa ser especial, verdadeiro, libertador e estar comprometido com essa busca.
É por isso que enchemos de esperanças de um relacionamento maravilhoso, nós temos a perola dentro de nós, mas existem pessoas que querem algo plástico, rápido, superficial e totalmente vazio.
Eu pergunto a você:
 - Não é maravilhoso receber flores?
- O que você gosta nelas?
A textura, a cor, o perfume, a beleza.
Sim tudo isso, mas e se eu te der uma flor de plástico, o que você vai sentir?
As pessoas querem a flor de plástico, é mais cômodo, sabe por que?
A flor real, para ela durar em vida é necessário água e cuidados, como cortar a ponta do caule de vez em quando e deixá-la em lugar fresco, ou borrifá-la com água , podemos comparar isso com os cuidados essenciais que temos de ter com amor, como: companheirismo, paciência, tolerância, renuncias, detalhes que não queremos desenvolver, aprender ou realizar.
 Todos os dias estamos em busca da flor verdadeira, mas estamos nos contentando com a de plástico.  O amor de plástico está cheio de dominação, começamos a querer mandar no outro, o plástico cria o ciúmes e a escravidão, o plástico não amadurece, não tem confiança, já o amor real tem diálogo, tem cumplicidade, tem um objetivo único em direção ao crescimento.
 Chegou o momento de realmente você decidir o que quer em sua vida e assim despertar a sua verdadeira felicidade, O plástico é ilusão, o amor é real, somente com ele seremos felizes.
 Mas entenda algo mais primordial, o amor sempre tem de começar por você, se ele começar por filhos, conjugue, família, você terá uma grande decepção, pois quando você esta repleta de amor é possível então amar o outro, mas se você não se ama, isso é impossível.
 O amor tem por onde começar, por você, mas não tem que acabar em ninguém especificamente, mas sim no universo que você vive, semeie, assim como felicidade, você não coloca a felicidade para que outra pessoa o faça feliz, você tem toda a responsabilidade do mundo em você ser feliz.
 
Pense bem!
 

Paulo Valzacchi

sábado, 7 de novembro de 2009

quinta-feira, 5 de novembro de 2009


    Hoje o dia foi cheio, muito cheio, tive a oportunidade de assistir um filme maravilhoso que conta toda a história de Chanel, não é esse filme que esta nos cinemas, é um que apenas poucos tem esse previlégio, pois não chegou ao público, ele conta toda a vida dela, desde a infância até seus últimos desfiles, nossa me emocionei várias vezes vendo o quanto ela foi guerreira, o quanto lutou para chegar onde chegou, e que ao contrário do que falam, tudo que ela conquistou não teve nada de fácil... Estou apaixonada pela história de vida dessa eterna estilista!!!

  

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

"Tua única obrigação em qualquer período da vida consiste em ser fiel a ti mesmo.”
(Richard Bach)

terça-feira, 3 de novembro de 2009

    A cada dia que passa me fico me perguntando,
qual é a melhor maneira de educar uma criança? E qual é hora em que acertamos ou erramos???
Tem horas que bate o despero, é quando começamos a pensar na hipótese que tudo pode dar errado,
que aquele bebê pode se transformar em uma pessoa diferente daquela que idealizamos,
e é aí que pensamos em todos os sofrimentos em que nossos pais passam questionando os mesmos problemas...
Não sei, mais penso que o difícil mesmo é quando temos pressa de crescer e amadurecer,
nossa quantas vezes escutei que por causa disso teria que matar um leão por dia,
mais a ansiedade de adolescente junto com com a inocência de criança
tamparam  meus ouvidos e também os meus olhos,
sabe aqueles pedidos bobos? Completamente sem noção? .

Pois é o mundo da várias voltas...
e derrepente apenas  uma menina tem as responsabilidades de uma mulher...

Nossa como eu queria... por mim, por ela... enfim por nós!!!



VENTO NO LITORAL

De tarde quero descansar
Chegar até a praia e ver
Se o vento ainda esta forte
E vai ser bom subir nas pedras
Sei que faço isso pra esquecer
Eu deixo a onda me acertar
E o vento vai levando
Tudo embora...
Agora está tão longe
ve a linha do horizonte me distrai
Dos nossos planos é que tenho mais saudade
Quando olhávamos juntos
Na mesma direção
Aonde está você agora
Alem de aqui dentro de mim...
Agimos certo sem querer
Foi só o tempo que errou
Vai ser difícil sem você
Porque você esta comigo
O tempo todo
E quando vejo o mar
Existe algo que diz
Que a vida continua
E se entregar é uma bobagem...
Já que você não está aqui
O que posso fazer
É cuidar de mim
Quero ser feliz ao menos,
Lembra que o plano
Era ficarmos bem...
Eieieieiei!
Olha só o que eu achei
Humrun
Cavalos-marinhos...
Sei que faço isso
Pra esquecer
Eu deixo a onda me acertar
E o vento vai levando
Tudo embora...
A vida continua e vamos ser muito felizes!!! Por que você é a minha luz... é a coisa mais importante na minha vida... é o presente mais lindo que Deus me deu!!


O AMOR COMO MEIO .. NÃO COMO FIM


É hora de substituir o ideal romântico do amor que basta em si mesmo (por isso não dura) por uma relação que traga crescimento individual.
 
Há algo de errado na forma como temos vivido nossas relações amorosas. Isso é fácil de ser constatado, pois temos sofrido muito por amor. Se o que anda bem tem que nos fazer felizes, o sofrimento só pode significar que estamos numa rota equivocada. Desde crianças, aprendemos que o amor não deve ser objeto de reflexão e de entendimento racional; que deve ser apenas vivenciado, como uma mágica fascinante que nos faz sentir completos e aconchegados quando estamos ao lado daquela pessoa que se tornou única e especial. Aprendemos que a mágica do amor não pode ser perturbada pela razão, que devemos evitar esse tipo de “contaminação” para podermos usufruir integralmente as delícias dessa emoção – só que não tem dado certo. Vamos tentar, então, o caminho inverso: vamos pensar sobre o tema com sinceridade e coragem. Conclusões novas, quem sabe, nos tragam melhores resultados.
 Vamos nos deter em apenas uma das idéias que governam nossa visão do amor. Imaginamos sempre que um bom vínculo afetivo significa o fim de todos os nossos problemas. Nosso ideal romântico é assim: duas pessoas se encontram, se encantam uma com a outra, compõem um forte elo, de grande dependência, sentem-se preenchidas e completas e sonham em largar tudo o que fazem para se refugiar em algum oásis e viver inteiramente uma para a outra usufruindo o aconchego de ter achado sua “metade da laranja”. Nada parece lhes faltar. Tudo o que antes valorizavam – dinheiro, aparência física, trabalho, posição social etc. – parece não ter mais a menor importância. Tudo o que não diz respeito ao amor se transforma em banalidade, algo supérfluo que agora pode ser descartado sem o menor problema.
 Sabemos que quem quis levar essas fantasias para a vida prática se deu mal. Com o passar do tempo, percebe-se que uma vida reclusa, sem novos estímulos, somente voltada para a relação amorosa, muito depressa se torna tediosa e desinteressante. Podemos sonhar com o paraíso perdido ou com a volta ao útero, mas não podemos fugir ao fato de que estamos habituados a viver com certos riscos, certos desafios. Sabemos que eles nos deixam em alerta e intrigados; que nos fazem muito bem.
 De certa forma, a realização do ideal romântico corresponde à negação da vida. Visto por esse ângulo, o amor é a antivida, pois em nome dele abandonamos tudo aquilo que até então era a nossa vida. No primeiro momento até podemos achar que estamos fazendo uma boa troca, mas rapidamente nos aborrecemos com o vazio deixado por essa renúncia à vida. A partir daí, começa a irritação com o ser amado, agora entendido como o causador do tédio, como uma pessoa pouco criativa e desinteressante. O resultado todos conhecemos: o casal rompe e cada um volta à sua vida anterior, levando consigo a impressão de ter falido em seus ideais de vida.
 Os doentes acham que a saúde é tudo. Os pobres imaginam que o dinheiro lhes traria toda a felicidade sonhada. Os carentes – isto é, todos nós – acham que o amor é a mágica que dá significado à vida. O que nos falta aparece sempre idealizado, como o elixir da longa vida e da eterna felicidade.
 Diariamente, porém, a realidade nos mostra que as coisas não são assim, e acho importante aprendermos com ela. Nossas concepções têm de se basear em fatos, nossos projetos têm que estar de acordo com aquilo que costuma dar certo no mundo real. Fantasias e sonhos, ao contrário, têm origem em processos psíquicos ligados à lembranças e frustrações do passado. É importante percebermos que o que poderia ser uma ótima solução aos seis meses de idade, como voltar ao útero materno, será ineficaz e intolerável aos 30 anos. A bicicleta que eu não tive aos 7 anos, por exemplo, não irá resolver nenhum dos meus problemas atuais. É preciso parar de sonhar com soluções que já não nos satisfazem a adaptar nossos sonhos à realidade da condição de vida adulta.
 Se é verdade, então, que o amor nos enche de alegria, vitalidade e coragem – e isso ninguém contesta –, por que não direcionar essa nova energia para ativar ainda mais os projetos nos quais estamos empenhados? Quando amamos e nos sentimos amados por alguém que admiramos e valorizamos, nossa auto-estima cresce, nos sentimos dignos e fortes. Tornamo-nos ousados e capazes de tentar coisas novas, tanto em relação ao mundo exterior como na compreensão da nossa subjetividade. Em vez de ser um fim em si mesmo, o amor deveria funcionar como um meio para o aprimoramento individual, nos curando das frustrações do passado e nos impulsionando para o futuro. Casais que conseguem vivê-lo dessa maneira crescem e evoluem, e sob essa condição seu amor se renova e se revitaliza.
 
José Luiz Tejon
 
“A distância mais longa é aquela entre a cabeça e o coração.”

(Thomas Merton)